Gostava daquelas suas mensagens bobas; eram bobas, mas eram suas. Gostava tanto daqueles seus comentários sem sentidos; eram sem sentidos, mas eram seus. E aqueles elogios corriqueiros e repetitivos, eram sim corriqueiros e repetitivos; mas eram seus, seus para mim e só. E aquelas suas perguntas que me deixava ruborizado; eu dizia sempre não, mas era com o intuito de que você repetisse e aquilo tornasse contínuo; porque, na verdade, eu amava, sempre amei e queria ouvir no outro dia, ou na outra hora, ou dali a dois minutos...
Agora dói ao receber uma mensagem e ver que não é sua; dói ver o cursor do MSN piscando enquanto eu espero uma resposta, ou enquanto eu penso em uma. Dói esperar um elogio, ou pensar em fazer um. Dói não ouvir mais você dizer que vai vir aqui me ver, me encontrar; ou me chamar para ir aí te ver, te encontrar. Dói ter medo de dizer eu te amo e não receber uma resposta - um completo “eu te amo também”, com direito a um “muito, muito e sempre, para sempre” acrescentado no final; e no final uma reticência, não um ponto final.
Ps.: Você sabe... s2